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Inteligência Artificial Generativa (IA Generativa)

A Inteligência Artificial Generativa é um ramo da IA focado no desenvolvimento de modelos capazes de gerar dados novos e originais que se assemelham aos dados nos quais foram treinados. Em vez de apenas analisar ou classificar dados existentes, a IA Generativa aprende a estrutura subjacente dos dados de treinamento e a utiliza para criar novas instâncias que compartilham essas características.


Princípios Fundamentais:

Características Principais:

5 Exemplos de Tecnologias de IA Generativa Mais Usadas Hoje:

  1. Redes Adversariais Generativas (GANs – Generative Adversarial Networks):
    • Princípio: Consistem em duas redes neurais: um gerador (que tenta criar dados realistas) e um discriminador (que tenta distinguir entre dados reais e dados gerados). As duas redes competem em um jogo de soma zero, levando o gerador a produzir amostras cada vez mais convincentes.
    • Aplicações: Geração de imagens realistas, edição de fotos, criação de vídeos, síntese de dados para treinamento.
    • Exemplos de Modelos: StyleGAN (geração de rostos), CycleGAN (transferência de estilo entre imagens).

  2. Modelos de Linguagem Transformers:
    • Princípio: Arquiteturas de redes neurais baseadas no mecanismo de “atenção”, que permite ao modelo ponderar a importância de diferentes partes da sequência de entrada ao processá-la. São altamente eficazes para entender o contexto em sequências longas.
    • Aplicações: Geração de texto, tradução automática, resumo de textos, criação de código, chatbots avançados.
    • Exemplos de Modelos: GPT (Generative Pre-trained Transformer) da OpenAI (incluindo GPT-3 e GPT-4), BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformers – usado mais para compreensão, mas fundamental para modelos generativos), modelos da Google (como LaMDA e Gemini).

  3. Modelos de Difusão (Diffusion Models):
    • Princípio: Inspirados em processos físicos de difusão, esses modelos aprendem a reverter um processo gradual de adição de ruído aos dados de treinamento. Para gerar novos dados, eles começam com ruído aleatório e gradualmente removem o ruído para obter uma amostra realista.
    • Aplicações: Geração de imagens de alta qualidade, síntese de áudio e vídeo.
    • Exemplos de Modelos: Stable Diffusion, DALL-E 2 da OpenAI (que também utiliza outras técnicas), Imagen do Google.

  4. Autoencoders Variacionais (VAEs – Variational Autoencoders):
    • Princípio: São redes neurais que aprendem uma representação probabilística dos dados de entrada em um espaço latente. Eles consistem em um codificador (que mapeia os dados para o espaço latente) e um decodificador (que mapeia de volta para o espaço de dados original). A natureza probabilística do espaço latente permite a geração de novas amostras.
    • Aplicações: Geração de imagens, compressão de dados, descoberta de representações de dados.
    • Exemplos de Modelos: Diversas arquiteturas de VAEs adaptadas para diferentes tipos de dados.

  5. Modelos Baseados em Regras e Simulação (em contextos específicos):
    • Princípio: Embora nem sempre baseados em aprendizado profundo, em certos domínios, modelos generativos podem ser construídos usando conjuntos de regras predefinidas ou simulando processos complexos para gerar novos cenários ou dados (por exemplo, na geração de ambientes virtuais ou simulações de tráfego).
    • Aplicações: Geração de mundos virtuais para jogos, simulações para treinamento, criação de cenários para testes.
    • Exemplos de Modelos: Ferramentas de design procedural em jogos, softwares de simulação com parâmetros variáveis.


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